O que a Fome Emocional Revela sobre a sua Natureza Selvagem Perdida

Você já sentiu um vazio difícil de explicar? Como se algo dentro de você estivesse pedindo por mais – mais tempo, mais liberdade, mais verdade? E, sem perceber, tentou preencher esse espaço com comida, trabalho excessivo ou distrações?

Essa sensação de fome emocional muitas vezes é um reflexo de uma desconexão com nossa própria essência. No livro Mulheres que Correm com Lobos, a psicanalista Clarissa Pinkola Estés fala sobre a natureza selvagem da mulher, aquela parte instintiva, criativa e intuitiva que muitas vezes é reprimida pela sociedade e pelas pressões do dia a dia.

Quando nos afastamos dessa natureza, algo dentro de nós se perde. E essa perda pode gerar um vazio profundo – uma fome que não é de comida, mas sim de nós mesmas.

Neste artigo, vamos explorar como a fome emocional está ligada à perda dessa essência e como podemos nos reconectar com nossa verdadeira natureza.

O que é a natureza selvagem da mulher?

A natureza selvagem feminina é a nossa parte mais intuitiva, criativa e livre. Ela não se preocupa com padrões impostos, não se anula para caber em espaços pequenos, não se sufoca para agradar.

Clarissa Pinkola Estés descreve essa essência como a alma da mulher, que sente, pressente e cria. Quando estamos conectadas a essa força, nos sentimos vivas, autênticas e donas da nossa própria história.

Mas a sociedade, a cultura e as exigências da vida moderna muitas vezes fazem com que essa natureza seja silenciada. Desde pequenas, aprendemos a sermos “boas meninas”, a não causar incômodo, a sermos responsáveis pelo bem-estar dos outros, a nos sacrificarmos. E, com o tempo, essa repressão nos afasta de quem realmente somos.

“Quando as mulheres reconstroem sua vida instintiva, elas desenvolvem uma maior resistência, uma intuição aguçada, um olhar mais atento, um olfato mais apurado para a verdade, uma voz mais forte e uma audição mais clara.” – Mulheres que Correm com os Lobos

Mas o que acontece quando nos afastamos dessa verdade?

O que acontece quando nos afastamos da nossa essência?

Quando nos distanciamos da nossa natureza selvagem, começamos a viver de forma automática. Nossas prioridades se tornam as demandas externas – trabalho, família, responsabilidades – e nos esquecemos de nossas próprias necessidades.

  • Você sente que está sempre cuidando dos outros, mas nunca de si mesma?
  • Vive sobrecarregada, sem tempo para algo que realmente te nutre?
  • Percebe que sua intuição foi silenciada pela lógica e pela rotina?
  • Sente um vazio interno, como se estivesse faltando algo?

Esse vazio emocional não surge do nada. Ele é o reflexo de um afastamento da sua verdadeira essência.

E um dos jeitos mais comuns de lidar com esse vazio é através da comida.

A fome emocional como reflexo da perda da nossa essência

A fome emocional não é apenas sobre comer sem fome física. Ela é um sintoma de que algo dentro de você precisa ser nutrido.

Quando a mulher está desconectada de si mesma, ela sente um vazio interno – e, inconscientemente, busca preenchê-lo.

  • Algumas comem em excesso.
  • Outras mergulham no trabalho.
  • Algumas compram compulsivamente.
  • Outras se anestesiam com redes sociais, séries e distrações.

Essa fome emocional não é apenas sobre comida. Ela é uma fome de liberdade, de autenticidade, de espaço para existir sem se anular.

Quando estamos desconectadas da nossa natureza selvagem, ignoramos nossas emoções e necessidades, e isso pode se manifestar de diversas formas:

  • Compulsão alimentar: Usamos a comida como conforto emocional.
  • Cansaço constante: Falta de energia por viver uma vida que não nos nutre.
  • Ansiedade e insatisfação: Sensação de estar sempre buscando algo que nunca vem.
  • Desconexão com o corpo: Falta de prazer em se cuidar, em se movimentar, em estar presente no próprio corpo.

A boa notícia é que é possível transformar essa relação e resgatar o que foi perdido.

Como se reconectar com sua essência e transformar a fome emocional

Recuperar sua natureza selvagem não significa se tornar rebelde ou abandonar tudo. Significa voltar para casa dentro de si mesma, ouvir seus instintos e se permitir viver com mais verdade.

Aqui estão algumas formas de começar esse processo:

1. Escute sua intuição

A intuição é a voz da sua natureza selvagem. Mas se você a ignorou por muito tempo, ela pode estar silenciosa. Pergunte-se:

  • O que eu realmente quero agora?
  • O que meu corpo está pedindo?
  • Como posso nutrir minha alma hoje?

2. Identifique suas necessidades emocionais

Muitas vezes, o que parece fome é, na verdade, outra necessidade:

  • Fome de descanso → você precisa de pausa.
  • Fome de conexão → você precisa de carinho e presença.
  • Fome de autenticidade → você precisa expressar quem realmente é.

Ao reconhecer essas necessidades, você pode começar a supri-las de outra forma, sem recorrer apenas à comida.

3. Encontre formas de se expressar

A criatividade é uma porta de volta para sua essência. Escreva, dance, desenhe, cante – qualquer forma de expressão que te conecte com quem você é de verdade.

4. Cuide do seu corpo com amor

Sua natureza selvagem não quer punição, dietas rígidas ou autocobrança. Ela quer movimento, prazer e conexão. Escolha práticas que nutram seu corpo com carinho.

5. Use a terapia floral para equilibrar suas emoções

Os Florais de Bach podem ser um grande aliado nesse processo de reconexão. Eles ajudam a equilibrar emoções, aliviar a ansiedade e trazer clareza sobre o que realmente está por trás da fome emocional.

A fome emocional é um chamado. Ela não é um problema a ser combatido, mas sim um sinal de que algo dentro de você precisa ser ouvido.

Quando nos afastamos da nossa essência, buscamos preencher esse vazio de diversas formas. Mas a verdadeira cura vem quando voltamos para nós mesmas.

Se você sente que perdeu essa conexão, a terapia floral pode te ajudar nesse processo. Vamos equilibrar suas emoções e transformar sua relação com a fome emocional?

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Você já se pegou colocando todas as necessidades dos outros à frente das suas?
E quando sobra um tempinho pra você, tudo o que consegue fazer é abrir um pacote de bolachas ou mergulhar numa barra de chocolate?

Se essa cena te parece familiar, talvez a fome que você está sentindo não seja apenas por comida.
É a fome de si mesma.

A fome emocional, muitas vezes, é só a ponta do iceberg de algo muito mais profundo: o vazio que surge quando a gente se anula na vida em nome dos outros.

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